1. |
O Mundo Que Nos Foge
04:58
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Perdoa-me a falta de forças
E o cansaço de todos estes anos,
Sumiu a esperança e fugiu a alegria.
Perdoa-me por não regressar sem ti…
Ao inocente bosque da infância.
Mas tudo em mim volta a acender-se…
No centro da cidade há um grito, nele sei que hei-de morrer,
Escrevendo o que a vida me deixar.
Cada palavra escrita é um dardo envenenado,
Tem a dimensão de um túmulo
E os teus gestos são melodias de ilusão,
Em direção à noite
Mas hoje, ainda longe desse grito,
Sento-me na solidão do mar.
Possuo para sempre aquilo que perdi
E uma abelha pousa no azul do lírio que sobreviveu à geada
Penso em ti, Penso em ti…
Mantenho-me atento, aqui sentado,
Junto à janela fechada e oiço-te sussurrar:
“Amo-te”… Pela primeira vez, “Amo-te”…
E é na luz que se recolhe no horizonte
Que acaba o teu corpo
Recolho o mel, guardo a alegria e digo-te baixinho:
Apaga as estrelas e vem dormir comigo…
Envolve-me outra vez!
Recolho o mel, guardo a alegria e digo-te baixinho:
Apaga as estrelas e vem dormir comigo,
Neste mundo que nos foge!
No esplendor da noite do mundo que nos foge...
Deste mundo que nos foge...
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2. |
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Perdoa-me a falta de forças
E o cansaço de todos estes anos,
Sumiu a esperança e fugiu a alegria.
Perdoa-me por não regressar sem ti…
Ao inocente bosque da infância.
Mas tudo em mim volta a acender-se…
No centro da cidade há um grito, nele sei que hei-de morrer,
Escrevendo o que a vida me deixar.
Cada palavra escrita é um dardo envenenado,
Tem a dimensão de um túmulo
E os teus gestos são melodias de ilusão,
Em direção à noite
Mas hoje, ainda longe desse grito,
Sento-me na solidão do mar.
Possuo para sempre aquilo que perdi
E uma abelha pousa no azul do lírio que sobreviveu à geada
Penso em ti, Penso em ti…
Mantenho-me atento, aqui sentado,
Junto à janela fechada e oiço-te sussurrar:
“Amo-te”… Pela primeira vez, “Amo-te”…
E é na luz que se recolhe no horizonte
Que acaba o teu corpo
Recolho o mel, guardo a alegria e digo-te baixinho:
Apaga as estrelas e vem dormir comigo…
Envolve-me outra vez!
Recolho o mel, guardo a alegria e digo-te baixinho:
Apaga as estrelas e vem dormir comigo,
No esplendor da noite do mundo que nos foge...
Deste mundo que nos foge...
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Carluz Belo
Carluz Belo's music breathes through Ofir's pine trees. He's influenced by the most diverse musical fragments which are often filtered & transformed by his inexhaustible source of inspiration, his place of all emotions: Ofir Beach. Enchanted by the diversity of aromas that the genre song embraces, Carluz pursues his music fascination always accompanied by the language of Camões & Variações’ rhymes ... more
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